Palavra do Pároco

O APRENDIZADO NA VIVÊNCIA DA DOR E DA SOLIDÃO!

O APRENDIZADO NA VIVÊNCIA DA DOR E DA SOLIDÃO!

O APRENDIZADO NA VIVÊNCIA DA DOR E DA SOLIDÃO!

Continuamos nossa vivência no Cenáculo. Lembre-se que ele é uma profunda perspectiva na dinâmica do Discipulado: se queremos crescer como discípulos, precisamos ali entrar e aprender! O texto para sua meditação hoje está em João 16, 16-33.

Vivemos na dialética do “já” e o “ainda não” da fé. Já experimentamos o Senhor em nossas vidas, Ele está presente entre nós, mas também há uma ausência sentida a ser vivenciada na fé. “Um pouco de tempo, e já não me vereis; e depois mais pouco de tempo, e me tornareis a ver” (v. 16). Este é o tempo da fé. E a fé é o fundamento da esperança!

Carregamos em nós a experiência da tristeza, da incompletude, da fragmentação. Temos uma ânsia pela inteireza, mas não somos inteiros; estamos partidos. Houve uma ruptura básica no ser humano com o pecado e sempre traremos estas marcas em nós, ainda que uma nova e eterna Aliança tenha sido feita por Jesus.

Leia com atenção o que escreve Ruben Amorese:

“Há os que negam sua dor; fazem-se esportivos, alegres e joviais – aqueles meninos ricos e populares entre as meninas que eu invejava quando menino. Também há gente corajosa e destemida; gente que enfrenta: edifica pontes e arranha-céus, constrói foguetes interplanetários, tentando alcançar o “outro lado”. Muitos poetas fazem músicas sobre (e para) um amor que não existe, e dizem, na sua desilusão: “que seja eterno enquanto dure” — porque sabem que a solidão virá, inapelavelmente. Muitos de nós, na ambiguidade da vida, quando pensamos que estamos conseguindo, estragamos tudo com as próprias mãos, como a abelha rainha que mata o zangão em pleno voo nupcial.”

O apóstolo Paulo nos fala desta experiência de cisão interna e a forma como ela é superada ou integrada:

“O querer o bem está em mim, mas não sou capaz de efetuá-lo. Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero” (Rm 7, 18b-19); “temos este tesouro em vasos de barro, para que transpareça claramente que este poder extraordinário provém de Deus e não de nós” (1Cor 4, 7); “basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força” (2Cor 12, 9).

Procure viver um processo de reconciliação com você mesmo, com suas sombras e as sombras na realidade.

Vale perguntar-se:

Como enfrento os momentos de dor em minha vida?

Como entendo a solidão?

E não se esqueça: dia 21 de setembro, 15h, PROJETO CRESSER.

Venha crescer e servir entre nós!

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado.