Palavra do Pároco

Por onde irei seguir?

Por onde irei seguir?

Por onde irei seguir?

A sequência dos dias que andam ligeiros, escorrendo por entre nossos dedos, ou pausadamente, demoradamente nesse longo processo de pandemia. Tem custado vidas, lágrimas, despedidas; tem custado ansiedade, angústia e até morte. No meio disso tudo, o Evangelho precisa brilhar como luz de esperança. Urge os cristãos segurarem firmemente a bandeira da fé e não recuarem, seguindo sempre em frente, sem esmorecer, sem desistir.

Infelizmente há aqueles que não apenas fraquejam, tremem ou caem, mas simplesmente vão embora, como o jovem rico do Evangelho (Mc 10, 17-22), que, na verdade, era pobre em generosidade. Não foi capaz de dar o passo seguinte, de abrir mão do que prendia seu coração. Tornou-se tão somente uma alcunha: o jovem rico. Poderia ter um nome, sem que se soubesse, em primeiro lugar, se era rico ou pobre, pois importaria apenas que estava no seguimento do Mestre.

Há gente virando as costas ou parando na estrada. Há gente dando desculpa, justificando por que não continua o caminho. Triste de se ver. “Quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?” (Lc 18, 8), questiona Jesus. Pelo menos, deve-se perguntar: achará Ele fé na terra do meu coração ou me encontrará vagando, longe de minha família espiritual, a Igreja que Ele deixou?

Nós não vamos nos dispersar! Nós não podemos nos dispersar! Cada um dando o melhor de si. É assim que honramos o que o Senhor fez por nós. É isso que tem a “cara da Santo Afonso”: gente alegre, valente e desejosa de viver e crescer em sua fé!

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